sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Dia e Noite


 Dia e Noite

"Dia e noite", 1938. Créditos: © The M.C. Escher Company B.V. Baarn, The Netherlands.

"Dia e Noite" é uma das principais obras de Maurits Cornelis Escher (1898 - 1972) que fora um grande artista gráfico do século XX, "gênio das ilusões óticas" que sempre mostrava sua arte em dimensões paradoxais. A obra foi feita em 1938, e, trata-se de uma xilogravura - técnica similar ao carimbo, onde a imagem é gravada em uma madeira e depois é passada para uma superfície (geralmente papel ou tecido) com o auxílio de um rolo de borracha mergulhado em tinta. 


Escher, nesta obra, retrata o paralelo entre o dia e a noite que se mantem separados por pássaros que surgem (como se brotassem) dos campos e ganham forma a partir de uma metamorfose "inter-reinal". 


O limite entre os pássaros brancos e negros, no centro da imagem, de onde os pássaros parecem fluir, dá-se como um espelho que faz o negativo ou oposto, ou até mesmo o "enantiômero" do dia e da noite aparecerem ao mesmo tempo, e de certo modo, no mesmo espaço. 

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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Cada Dia Uma Historia, Cada Página Um Poema

"Cada Dia Uma Historia, Cada Página Um Poema" é um livro publicado pelo artista e estudante  Silvério Ferreira da Silva Filho, no dia 30 de outubro de 2012. 
Em seus poemas, Silvério retrata sentimentos seus e "dos outros", além de tratar de algumas de suas características e visões pessoais. Escrito múltiplas faces, transpira um ar de mistério, instiga o leitor a decifrar e entender. No passar das linhas, vê-se-á, o crescimento do autor.
Segue três poemas, apreciem!

Amar

Amar é buscar caminhos
É cuidar do coração
É fitar o céu azul
E sentir a imensidão

É viver apaixonado
E nessa paixão voar
É sentir uma alegria
Que não dá pra explicar

É olhar o horizonte
E soltar o pensamento
Pensar no primeiro beijo
Sentindo o frescor do vento

Pensar no inexistente
E em tudo que existe
Amar é ser persistente
Quem ama nunca desiste



Primeiro beijo

O meu primeiro beijo
foi como que combinado,
um ato de coragem
perante um desafio,
isto é, pagando prenda,
como qualquer um que joga BNB.

Que não havia ali
um amor,
apenas um objetivo a cumprir.

E quando a beijei
senti uma coisa estranha,
dessas coisas que se sentem
quando no primeiro beijo.

Não gostei? Não sei.

No dia seguinte
ela disse pra uma amiga
que eu nem sabia beijar.

E eu,
pobre de mim,
nem liguei.


A alma

Quando eu era pequenino
via uma alma
que me assustava
por incorporação.

Era a alma preferida
dos meus medos,
de meus pesadelos
e de minha paranóia.

A alma pálida
andava (ou flutuava?)
num fluxo retilíneo,

no fundo da noite
se fazia paradoxo
de minha fosca presunção.


Sentiram o gostinho? Muito bom!

Para o download do livro click aqui!

Contato com o seu escritor do blog: dhionmeyg@hotmail.com