Nayane Queiroz
Silvério
Silva-Filho, Fevereiro de 2013.
Este é um singelo poema, de título TERNURA, que dedico a minha querida amiga Nayane Queiroz. Ele está dividido em dez partes afim de não ser tão cansativo ou mesmo insignificante. É um poema que pretende falar do amor por nossas vidas (de nossos amigos também!). Nossa história não pode ser contada em um poema, entendo, mas existem fatos relevantes que nos tornam profundamente partes de nossos amigos em geral. Aqueles fatos que são capazes de nos manter vivos. Muitas vezes não sabemos, mas nós somos diretamente afetados pelo tempo e às vezes ele é imprevisível e inevitável para nosso crescimento.
Daí é tão importante parabenizar esta
pessoa tão especial...
Com muito carinho...
Ternura
(à Nayane Queiroz)
I – Sorriso de Luz
Sorriso de luz
brilhou em teus
olhos,
rasgando a
saudade,
da noite em
acaso
os versos
venceram no que era amor.
II – Paisagem e o Coração
Paisagem de cor
no fundo da
alma,
paisagem que
estampa
o teu coração
coração
vermelho, coração ao sol
maior que o
sonho no espaço infinito
na reminiscência
do último abraço
do beijo
ostensivo que eu pude te dar;
III – A Confiança
[Promessas não
podem quebrar um segredo
eu deixo um
mistério para te encantar];
IV–A Dama
Vagou o céu azul
na ampla rotina que sei sobre ti (o que sei?):
és dama, de feliz,
não me ouves,
mas prossigo;
V – Verdadeiro Amor
Qual porém de
amor verdadeiro
de amor dividido
de sentimental
amor de amigo
que não saberei
te explicar,
mas eu tento encantação:
“que a vida que
a gente tem
começa com um
sorriso
se eu te vejo eu
sorriu
mas tenho de
estar te olhando
de olhar quando
estais falando
quando eu quero
disfarçar
que eu não
consigo te olhar
e ao mesmo tempo te escutar
VI – A Luz
Daquele imenso
apreço
de nascer no teu
calor,
de roubar belos
castelos
no palácio de
tua alma
em nosso pequeno
sonhar;
por que veio
assim, fascínio?
– Porque estava
sorrindo ao dia
que alumia o meu
coração (...)
VII – O Motivo
No céu de
translúcido azul
nas léguas de
pensamentos
de nossos
abraços tamanhos
que cortam minha
solidão.
VIII – A Vida
Menino te
espreita com olhar esquisito
menina te
espreita com um riso no chão
teus passos
contados à luz da esquina
pelo o amor
antigo que te faz lembrar:
“o
último toque daquela
harmonia”
que ninguém sabe
se acabou?
Ou se de ternura
o dia raiou
na satisfação da
tua mocidade,
no desencanto da
tua saudade
da saudade
reinventada
na última canção
que te fez
dormir sozinha
na falta do
beijo paterno
quando a vida se
pôsa dobrar
na sensação de
amou/desamou
na melancolia
que às vezes se volve
no aperto e no
pulsodo teu coração
IX – O Poder de Crescer
Você já sabe que
a vida esta pouca
os minutos
escorrendo na pele
ter um carinho,
o
tempo para,
ter um motivo a
mais para amar
a
amizade, o amor
o
beijo da mãe
ou mesmo o
passar do vento
que sente suave na face
sentimentos que
se dão por isso
leve riso feliz
e sonhar
nas ideias mais
felizes
que despregam de
nosso viver
quando
precisamos amar
nessa vida assim
distraída
uma verdadeira razão.
- Permitimos tua
liberdade,
enquanto a
saudade não vem (...)
Neste brilho que
você brotou
para nossa tênue
visão
quevenceu a
vaidade do sol
refletindo a
princesa no céu
de uma vida que adormecia,
mas se encontra
agora desperta
num sorriso
aberto em flor
que passeia em
nossos pensamentos
eque
nunca passará.
Silvério
Silva-Filho, Fevereiro de 2013.