Fonte: O Terapeuta Quântico. |
O que são as cores?
Interpretações cerebrais de impulsos nervosos originados na
retina que chegam até o cérebro, mais especificamente ao geniculado lateral.
Dispersão da Luz, Fonte (imagem): Wikipédia. |
Quando está escuro não conseguimos ver! Isso dá-se pelo fato
de a luz ser o combustível para o cérebro interpretar visualmente, o que existe
ao alcance dos olhos. A luz é composta pela sobreposição de cores, assim para observamos as coisas, que têm cores,
necessitamos de luz, a ausência da luz é o escuro.
A Dispersão da luz é um fenômeno que mostra que luz é formada pela sobreposição de várias cores, ao passar por um prismas, a luz branca fragmenta-se nas cores do arco-íris.
Quando a luz oriunda de uma fonte qualquer, do Sol, por
exemplo, atinge algo, as folhas de uma árvore, por exemplo, em função da
estrutura química que compões este livro, o nosso cérebro poderá identificar
sua cor.
Fonte: colorir.com. |
Cada cor corresponde a uma onda eletromagnética com um comprimento
de onda específico e que está, no espectro eletromagnético, dento da faixa do
espectro visível. Quando a luz solar (formada pela sobreposição de cores, logo
dotada de varias ondas eletromagnéticas correspondentes às respectivas cores) incide-se
sobre a árvore a estrutura química de suas folhas irá absorver algumas ondas eletromagnéticas
contidas na luz e também refletirá alguma (s) onda (s) eletromagnética (s). As
ondas absorvidas serão utilizadas, pela as folhas da árvore, como energia para
a realização da fotossíntese (ondas eletromagnéticas são propagações de energia
em oscilações de campo elétrico e magnético no espaço-tempo), digamos que vemos
as folhas dessa árvore na coloração verde, então todas as ondas
eletromagnéticas portadas pela luz solar são absorvidas pelas folhas e
utilizadas como fonte de energia, exceto a onda com o comprimento
correspondente à cor verde, pois conseguimos ver esta cor nas folhas, então ela
é a única onda refletida pelas folhas da árvore, ao ser percebida pela retina
que imite impulsos nervosos ao cérebro, podemos ver o verde da árvore.
As ondas refletidas por objetos ou entidades quando
interpretadas pelo cérebro e entendidas como uma pigmentação recebem o nome de
cor.
Fonte: collective-evolution.com. |
Podemos dizer que as cores não existem e que são
interpretações de nosso cérebro?
A resposta para essa pergunta deve ser a mesma para a
pergunta:
A realidade realmente existe, ou é uma interpretação de nossa
consciência?
Será que este "existir" não está ligado tão
somente à consciência de modo que para que a matéria exista tenhamos que "imaginá-la"
ou interagir com o pensamento?
Então, se o "existir" seria o que imaginamos, as
cores passariam a existir. Se o outro "existir", mais comum, a visão
que matéria é matéria sem interação consciencial é real, então estamos vendo
coisas que não existem coisas imaginadas, imaginações quase comum a todos, pois
muitos conseguem dizer se o céu está azul, verde ou amarelo e outra pessoa ao
seu lado confirmar isto.
O céu é imenso! Mas o mundo quântico (escala subatômica) tem
a falar sobre essa realidade também. O átomo, não sólido e maciço como se pensou até o início do século
XX. O núcleo composto por prótons (dotado de carga positiva) e nêutrons (com
carga nula) e os elétrons estão a existir à sua volta sem uma trajetória
específica e precisa. Os elétrons desaparecem e reaparecem, transportam-se um
lugar a outro sem percorrer o meio entre os dois lugares, podem estar em um,
dois ou mais lugares ao mesmo tempo ou ainda passarem tempos sem estar em lugar
algum.
Um experimento feito por Thomas Young, no início do século
XX, chamado Experimento da Fenda Dupla revelou a grande interferência do
observador e matéria.
No Experimento da Fenda Dupla, um feixe de elétrons passava
por uma fenda e marcava um padrão em uma placa atrás da fenda. Quando os
elétrons passaram por uma fenda, marcaram um padrão esperado para partículas,
formaram uma linha ao chocarem-se com uma placa atrás da fenda. Mas quando o
feixe de elétrons foi submetido a passar por duas fendas paralelas, uma
surpresa, o padrão mostrado na placa atrás das fendas era característico de
ondas, um padrão de interferências ondulatórias.
A princípio os físicos explicaram o fato dizendo que havia
ocorrido uma interação entre os elétrons causando o padrão ondulatório, assim
os elétrons foram postos a passa um por um pela fenda, para realmente saber se
a hipótese estava certa.
Mesmo com a alteração, o padrão ondulatório novamente
apareceu na placa. A explicação só poderia ser que o elétron passa, ao mesmo
tempo, pelas duas fendas, interage consigo, como onda, e choca-se à parede como
partícula, assim tornando o padrão ondulatório.
A explicação matemática mostra uma probabilidade onde o
elétron passaria por uma ou outra fenda, pelas duas ao mesmo tempo, ou por
nenhuma das fendas de modo que todas as possibilidades estivessem em
superposição.
Ao colocarem um medidor (observador), os físicos se
espantaram. Repetindo o experimento com duas fendas (onde o padrão mostrado na
placa revelou um padrão de interferência ondulatório), mas agora um aparelho
medidor, o resultado foi diferente: o comportamento dos elétrons foi de
partículas, o padrão exibido na placa foi de partículas, não mais um padrão de
interferência ondulatório, mas duas linhas verticais em decorrência da passagem
dos elétrons pelas duas fendas como partículas.
Vídeo explicativo do Experimento da Fenda Dupla.
Isso implica que o apenas o ato de observar modifica a ação do elétron, o observador interfere na matéria.
A realidade é como uma superposição de probabilidades infinitas, e nós, os observadores, somos responsáveis pela definição de nossa realidade.
A realidade existe como uma ilusão? Está em constante
construção?
Temos influência sobre ela, as definições corriqueiras de
verdades imutáveis, são apenas irrelevâncias decorrentes de mentes inconscientes.
Temos que dominar nossas emoções, pensamentos, expandir nossa consciência e
transformar a realidade em uma existência melhor!
Você constrói sua realidade!
Em breve mais postagens sobre o assunto. =]
Dhion Fernandes, 2014.