terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Nayane Queiroz



 Nayane Queiroz
Nayane Queiroz


Silvério Silva-Filho, Fevereiro de 2013.


Este é um singelo poema, de título TERNURA, que dedico a minha querida amiga Nayane Queiroz. Ele está dividido em dez partes afim de não ser tão cansativo ou mesmo insignificante. É um poema que pretende falar do amor por nossas vidas (de nossos amigos também!). Nossa história não pode ser contada em um poema, entendo, mas existem fatos relevantes que nos tornam profundamente partes de nossos amigos em geral. Aqueles fatos que são capazes de nos manter vivos. Muitas vezes não sabemos, mas nós somos diretamente afetados pelo tempo e às vezes ele é imprevisível e inevitável para nosso crescimento.



Daí é tão importante parabenizar esta pessoa tão especial...
Com muito carinho...



Ternura
(à Nayane Queiroz)

I – Sorriso de Luz
Sorriso de luz
brilhou em teus olhos,
rasgando a saudade,
da noite em acaso

os versos venceram no que era amor.


II – Paisagem e o Coração
Paisagem de cor
no fundo da alma,
paisagem que estampa
o teu coração

coração vermelho, coração ao sol
maior que o sonho no espaço infinito
na reminiscência do último abraço
do beijo ostensivo que eu pude te dar;
 
III – A Confiança
[Promessas não podem quebrar um segredo
eu deixo um mistério para te encantar];


IV–A Dama
Vagou o céu azul na ampla rotina que sei sobre ti (o que sei?):
és dama, de feliz,

não me ouves, mas prossigo;

V – Verdadeiro Amor
Qual porém de amor verdadeiro
de amor dividido
de sentimental amor de amigo
que não saberei te explicar,
            mas eu tento encantação:

“que a vida que a gente tem
começa com um sorriso
se eu te vejo eu sorriu
mas tenho de estar te olhando
de olhar quando estais falando
quando eu quero disfarçar
que eu não consigo te olhar
                       e ao mesmo tempo te escutar



VI – A Luz
Daquele imenso apreço
de nascer no teu calor,
de roubar belos castelos
no palácio de tua alma
em nosso pequeno sonhar;

por que veio assim, fascínio?
Porque estava sorrindo ao dia
que alumia o meu coração (...)

VII – O Motivo
No céu de translúcido azul
nas léguas de pensamentos
de nossos abraços tamanhos
que cortam minha solidão.

VIII – A Vida
Menino te espreita com olhar esquisito
menina te espreita com um riso no chão

teus passos contados à luz da esquina
pelo o amor antigo que te faz lembrar:

“o último toque daquela
harmonia”


           que te acompanhava no encanto do dia, do fim da tarde à noite fria;
que ninguém sabe se acabou?

Ou se de ternura o dia raiou

na satisfação da tua mocidade,
no desencanto da tua saudade
da saudade reinventada
na última canção
que te fez dormir sozinha
na falta do beijo paterno
quando a vida se pôsa dobrar
na sensação de amou/desamou 
na melancolia que às vezes se volve 
no aperto e no pulsodo teu coração   


IX – O Poder de Crescer
Você já sabe que a vida esta pouca
os minutos escorrendo na pele
ter um carinho,
o tempo para,
ter um motivo a mais para amar
a amizade, o amor
o beijo da mãe
 
ou mesmo o passar do vento 
que sente suave na face
sentimentos que se dão por isso 
leve riso feliz e sonhar 
nas ideias mais felizes 
que despregam de nosso viver 
quando precisamos amar 
nessa vida assim distraída
uma verdadeira razão.  

X – O Nascer, o Viver e os Novos Anos




- Permitimos tua liberdade,
enquanto a saudade não vem (...)

Neste brilho que você brotou
para nossa tênue visão

quevenceu a vaidade do sol
refletindo a princesa no céu
                       de uma vida que adormecia,

mas se encontra agora desperta
num sorriso aberto em flor
que passeia em nossos pensamentos
eque nunca passará.

Silvério Silva-Filho, Fevereiro de 2013.